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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Muitos homens. Poucos humanos

Do cineasta carioca Vladimir Seixas, autor de obras como Choque, o curta-metragem Hiato: Passeio no shopping retrata o preconceito no âmbito da exclusão social enfrentado por moradores de favela e sem-teto num dito “espaço público”.
Com um simples desejo, um grupo de pessoas da classe baixa se reúne e decide conhecer o Shopping Rio Sul, em Botafogo, no Rio de Janeiro no dia 03 de Agosto de 2000. Ao chegarem neste shopping, deparam-se com os vendedores fechando as lojas e se afastando deles com feição de nojo. Tais ações representam o preconceito e a exclusão que logo chamou a atenção da mídia em ampla escala.
“Eles estavam atravessando uma parede invisível”, disse a Professora de Comunicação Ivana Bentes, referindo-se ao ato normal que aquelas pessoas se submeteram.
O pior dessa história real é a forma que os próprios vendedores tratam aqueles cidadãos. Agem como se tivessem um estilo de vida muito superior ao dos pobres em questão.
As imagens nem tão boas do documentário mostram ainda o verdadeiro e tão péssimo comportamento humano, que dentre outras coisas, acaba tornando nosso Brasil num país de poucos, poucos humanos.


Laíse Bezerra da Silva. Acadêmica do Curso Técnico Subsequente em Cooperativismo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) Campus João Câmara.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

LEI 11.340 de 2006: Rompendo uma cultura de opressão.

Brenda Camilli Alves Fernandes. Prof. de Direito do IFRN e Advogada.
A história do papel da mulher ao longo do tempo demonstra que ela sempre sofreu algum tipo de opressão. Desde os primórdios, um traço de dominação esteve presente nos lugares em que ocupou, impondo-lhe uma submissão indesejável.
Nos dias atuais, em pleno século XXI, pode-se dizer que as mulheres são iguais aos homens em direitos e garantias, conforme prevê nossa Constituição Federal, participando ativamente do futuro econômico e político de nosso país, contudo a prática disso não é tão bela quanto a teoria, pois a opressão sobre a mulher ainda se manifesta, embora de modo mitigado.
Estudo realizado em 2001, na capital do Rio Grande do Norte, demonstrou que 80% dos casos de violência contra a mulher investigados pela Delegacia Especializada da Mulher em Natal haviam ocorrido na própria residência da vítima. Os agressores estão presentes no seio familiar, sendo pessoas de confiança da mulher. Na maioria dos casos, o agressor é seu próprio companheiro.     
Por isso, em 2006, foi criada a lei 11.340, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha, em homenagem a uma pernambucana que ficou paraplégica após sofrer agressões de seu marido. Esta lei cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, de modo a dificultar que o condenado por um crime dessa natureza se safe apenas prestando um serviço à comunidade ou pagando uma multa, podendo ser preso preventivamente, ou seja, antes mesmo da condenação final.   
Importante perceber que a violência contra a mulher não é apenas aquela que lhe causa um sofrimento corporal, mas também a que lhe causa sofrimento sexual, psicológico, moral ou patrimonial, conforme previsto no artigo 7º da Lei 11.340.
Foi-se o tempo em que o homem era o dono da mulher e a tratava como bem queria. O ditado que diz que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher está cada vez mais ultrapassado, pois se está ocorrendo algum tipo de violência, em razão do gênero, as pessoas e a sociedade devem sim meter a colher, o garfo e a faca na questão.
                        Brenda Camilli Alves Fernandes.
Prof. de Direito do IFRN e Advogada. 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

12 ótimas frases do Twitter na linha Amor é Outra Coisa

1. O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta.
2. O amor não te deixa sem chão. O nome disso é cratera.
3. O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue.
4. O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição de imposto de renda.
5. O amor não leva teu café da manhã na cama e ainda dá na boquinha. O nome disso é enfermeira.
6. O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido. O nome disso é queima de fogos de artifício.
7. O amor não te liberta. O nome disso é alvará de soltura.
8. O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto.
9. O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão instantânea.
10. O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez.
11. O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é campanha eleitoral.
12. O amor não é aquela coisa brega, mas que te remexe todo. O nome disso é Banda Calypso.
Fonte: Revista Gloss, Ed. 34, Julho de 2010.